Imprensa operária e educação nos inícios do século XX
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Imprensa operária e educação nos inícios do século XX

Editorial:
Alameda
EAN:
9786586081565
Materia
HISTORIA
Páginas:
224
Idioma:
PORTUGUES
Ancho:
140
Alto:
210
Disponibilidad:
DISPONIBLE (Entrega en 8-10 días)
Colección:
HISTORIA

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O jornal A Voz do Trabalhador

A educação racional coloca-se no núcleo da afirmação utópica do anarquismo; acena como instrumento nas práticas de liberação da consciência. Utópica quanto à transformação radical da vida, instaurando a liberdade enquanto "construção eminentemente social". A educação libertária, tem em sua formulação mais teórica, as experiências desenvolvidas por Francisco Ferrer Y Guardia, tendo sido reconhecidas como o "coroamento prático de todo desenvolvimento teórico que se fez no seio do movimento libertário".

Talvez, a perspectiva que mais se deva destacar nessa "pedagogia anarquista", seja o conceito de liberdade, encarada  não como propõe a filosofia política burguesa, na qual a liberdade é um fato natural, cumprindo à sociedade organizar-se de modo a permitir  a liberdade de todos através das leis. A liberdade para os anarquistas é um fato social, não faz parte do homem; deve ser construída pela comunidade.
A educação e a instrução são fundamentais para a conquista dessa liberdade, assumindo a importante tarefa de "desalienação, de destruição da ideologia da dominação e de  criação de uma nova mentalidade revolucionária". Supõe, portanto, a vivência de relações solidárias e de vivência autônoma. A escola deve ser "um centro onde seja disseminada a verdade e onde a ciência, construída por todos, deve ser igualmente distribuída entre todos".
O conhecimento é instrumento de luta não só para a construção de uma outra ordem social, mas é também, e talvez principalmente, para resistir a uma ordem que objetivamente cada vez mais afasta as possibilidades de emancipação.

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